quinta-feira, 9 de junho de 2011

Patins Inline em Curitiba precisa de incentivo



Por Larissa Ilaídes

A cena do roller, ou patins na capital paranaense é um pouco apagada. Não há pistas nem faixas exclusivas para praticantes do esporte. “Precisamos de mais pistas”, afirma Leonardo Trovão Santana, patinador curitibano. O esporte também não é muito divulgado, segundo Santana faltam patrocinadores, divulgação e também organização dos adeptos. 


Enquanto o Skate vem ganhando cada vez mais espaço, esportes radicais urbanos como o Patins Inline acabam ficando fora do foco de atenção. O que acontece é que os patinadores acabam disputando espaço com skatistas que geralmente estão em maior número. Isto inibe o início da prática amadora que deve ser praticada em locais como ralf pipe, parques e ruas. Contudo, há diferenças entre pistas de skate e patins. Para o skate as “quinas”, ou seja, os cantos são quadrados, mas para patins deveriam ser arredondados.

As modalidades Inline são: fitness, street, hockey e corrida. As manobras mais radicais são os giros que chegam a 900 graus e os saltos que ultrapassam dois metros.

Internacionalmente, o esporte é conhecido como Agressive Inline ou apenas Inline e é praticado desde a década de 1980. A ascensão do esporte teve seu auge no Brasil em meados da década de 90, dando espaço para grandes atletas como Fabíola da Silva, dona do oito medalhas de ouro dos X Games, prova sul americana que reúne os melhores atletas mundiais. que ocorre anualmente em várias etapas que incluem criatividade,  consistência e dificuldade. Para Fabíola, o Brasil tem excelentes atletas, o que realmente falta é incentivo de grandes empresas. Vale ressaltar que o equipamento é relativamente caro, o amador custa R$400 em média.

Contando pontos para a prática amadora, a Prefeitura Municipal de Curitiba começou a instalação da primeira ciclofaixa. É destinada para ciclistas, mas poderá ser usada para prática de patins e skate. Esta faixa exclusiva fica logo após o Terminal do Carmo, na Avenida Marechal Floriano Peixoto. A área de circulação é de 1.5 metros em cada sentido.



   Fotos: Joilson Oller

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